Casamento; rever gente de quem se gosta mas nunca se vê, gente de que não se gosta mas felizmente nunca se vê, tios estranhos, bebida, caldo verde, música entre o sofisticado e o muito foleiro. Gente bem vestida, arranjada, bonita. Banho de madrugada na piscina; beijos aleatórios.
–"Cá estamos nós outra vez. Desde o fim de ano que não nos víamos."
–"Pois, tu não me ligas nenhuma… Será que é hoje que finalmente te vejo nua?"
–"Quem sabe, pode ser, pode ser…"
–"Já nem acredito nisso! Nunca te resolves…"
Mais dança. Mais álcool. Mais amigos; novos amigos. Conversas sobre a vida, as nossas vidas, as vidas dos outros. Conversas também irrelevantes; é difícil não ser auto-indulgente quando tantos prazeres estão tão facilmente reunidos.
–"Dá-me um beijo."
–"Aqui na frente de toda esta gente não."
Comecei a andar para as casinhas onde estávamos alojados. Abri a porta do quarto não sei de quem, e fiquei à espera.
–"Não sejas doido. Eu estou a avisar-te que não vou entrar aí. De quem é esse quarto?"
–"Anda cá. Cala-te."
Beijos. O fecho do vestido encravou, mas nada que alguma insistência não resolvesse.
–"Deixa-me olhar para ti. Há muitos anos que te queria ver assim".
Beijos molhados, sem pausa; urgência; vontade; tesão e humidade a não quererem esperar mais. Sentado na cama, peguei na Moma e pu-la sobre as minhas pernas.
–"Estás a ver este caralho grande e teso; sabes há quanto tempo ele quer entrar em ti?"
Peguei nele, e coloquei a minha cabeça na entrada do sexo dela. Deixei-me molhar, devagarinho, mas sempre um pouco mais fundo.
–"Ah, sim, sim, sim… Deixa-me ter-te. Quero que entres em mim."
–"Ah é? Agora já estás com pressa? A tua sorte é que eu estou completamente doido para te encher toda, para chegar até mesmo ao fundinho da tua cona."
Abracei-a com força, as minhas mãos nas costas e na nuca dela.
–"Queres que eu te foda não é? Que te foda sem pensar, que entre e saia da tua cona. Queres ver o meu caralho nesse vai-vem, não é? Queres ver a tua cona a engolir o meu caralho todo, não é?"
–"Sim, sim… Quero que me fodas, quero que me fodas muito, que me enchas toda."
Abri-lhe bem as pernas; deixei-me deslizar sem medo. Não havia que ser muito cuidadoso, ou que esperar por ela, nem sequer ter atenção ao ritmo do sexo. Ela estava quente, completamente molhada e pronta para que eu me perdesse, me deixasse ir, sem nenhuma preocupação mais que o meu prazer; neste caso bastava deixar-me ir, deixar-me vir e sabia que o prazer e o orgasmo da Moma também me iam acompanhar.